CAIXA D'ÁGUA

A pintura se deu no espaço aberto que abrigou os principais shows do Festival MC e foi pensada também como um legado a ser deixado pelo evento.

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Teve como referência a proposta do Festival de construir um discurso pautado na diversidade enquanto movimento. Considerando um diálogo com o Palco Rua, que abrigou performances urbanas como as batalhas de vogue, representamos uma figura central baseada na linguagem gestual e performática dessa dança, e trazendo também inspiração nos movimentos de tecidos dos Parangolés do artista Helio Oiticica.

A textura da superfície da caixa d’água foi utilizada como linguagem e recurso gráfico.

A FANTÁSTICA CARPINTARIA

Esta residência realizada pelo Lab Cidade Quintal se propôs reunir pessoas de outros laboratórios para uma produção coletiva que visou a transformar em tempo real, parte do resíduo plástico do evento, gerando novos mobiliários e objetos de maior durabilidade.

O projeto vem sendo desenvolvido a partir da Cidade Quintal e colaboradores, tendo seus primeiros experimentos em 2020. Desde março de 2022, a iniciativa ganhou um local próprio no Centro de Vitória, dando um novo impulso para suas atividades.

Durante o Festival MC, o Lab foi instalado provisoriamente no Centro Cultural Carmélia, em parceria com grupos como Precious Plastic ES, Palete Parque, Inorama Mundo Maker e Materialize Ufes.

No espaço, aconteceu oficina, roda de conversa e produção coletiva a partir do reaproveitamento de plástico coletado antes e durante o evento. O laboratório esteve aberto a visitações do público do festival.

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Entre os resultados, foram produzidos, bolsas, carteiras, banco, balanço e foi feita a reforma de uma mesa de refeitório usada pelos próprios funcionários da TVE, que funciona no Carmélia.

SOPA DAS MINA

A nossa proposta foi criar uma cenografia baseada na circularidade para o Palco Rua, espaço que recebeu atrações de música e danças urbanas durante o Festival.

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Reutilizar, ressignificar e desmontar, foram os principais atributos incorporados ao projeto. Tendo como suporte e ponto de partida 36 tonéis reaproveitados da indústria, criamos:

1) A ação Sopa das Mina no primeiro dia, que reuniu 10 mulheres grafiteiras e muralistas do Espírito Santo.

2) A montagem cenográfica dos toneis pintados no fundo do Placo Rua no segundo dia.

3) A ação Re-lataço durante os outros dias do evento, para a venda on-line das peças criadas. Todos os toneis foram vendidos e entregues na semana seguinte ao evento. Todo o recurso foi doado para uma ação social da Rede Mulheres Urbanas.